Sou vocacionado ao matrimônio, à vida intelectual e à educação. E levo essas missões com a seriedade que elas merecem. A matemática, a família e a fé não são áreas separadas da minha vida — são os pilares que sustentam quem eu sou.

A inquietação com o ensino tradicional surgiu ainda na escola. Nunca me identifiquei com a forma como a matemática era apresentada: desprovida de sentido, sufocada por fórmulas soltas e métodos vazios. Foi aí que percebi que minha missão não era apenas dominar essa ciência, mas ajudar outras pessoas a compreendê-la com profundidade e, acima de tudo, com propósito.

Como dizia Santo Agostinho — e mais tarde confirmava São Tomás de Aquino — o verdadeiro Mestre é Deus. O professor apenas conduz, mas quem causa o conhecimento é o Criador. O ensino, portanto, é um ato de humildade: não se trata de mostrar o quanto sabemos, mas de nos colocarmos a serviço da Verdade — e guiar nossos alunos até ela.